Fredyson Cunha


Bailarino independente com colaboração em vários grupos e companhias, seja dançando, coreografando ou dirigindo. Mestre em Artes pela UNICAMP, com pesquisa desenvolvida a partir do Ritual Funerário dos Índios Bororo de MT, com continuação, na mesma universidade, no Doutorado em Artes da Cena, se aprofundando na pesquisa iniciada no mestrado, finalizando com o solo de dança Brevidade, onde a dança butô e os Bororo se encontram. Brevidade fez sua estreia no mês de maio na VISIVEL+NAVE Encruzilhada Ocupação Cênica pelo Edital Cena Aberta 2016 FUNARTE SP. Como criador, dançou pelo Sesc, sequência de solos-monólogos, 2008 a 2013, na interface entre corpo e literatura: Oráculos de maio (Adélia Prado), Afinado desconcerto (Florbela Espanca), Retórica para dragões (Caio Fernando Abreu), Confissões de uma máscara (Yukio Mishima). Apresentou o solo Das memórias do coração e dos dragões que não conhecem o paraíso no Colóquio Convergências na Arte Contemporânea (Unicamp, 2006) e na mostra Dez anos sem Caio em SP (2006). Professor de graduação e pós-graduação, ministrando disciplinas relacionadas ao corpo e à dança (Comunicação Corporal, Corpo-cultura-espaço), pesquisando formas de instrumentalizar o corpo para a cena, sobretudo, pelo interesse nas manifestações da cultura brasileira e de uma dança surgida a partir deste aprofundamento.