MINHA CABEÇA ME SALVA OU ME PERDE
Sinopse:
Olodumaré, ao ver que ela era a única que lhe oferecia um presente, pronunciou estas palavras: Awoyó Orí dorí re. Cabeça você traz, cabeça você será. Daí um ditado muito comum e não apenas entre os filhos de Iemanjá: minha cabeça me salva ou me perde. (Lydia Cabrera)
Em diversos mitos da cosmogonia iorubá e banto, Iemanjá e Kayaia são as “donas das cabeças”. A intervenção coreográfica Minha Cabeça me Salva ou me Perde” parte desta imagem e da busca por uma linguagem que se instaura pela ideia do corpo como encruzilhada, lugar de encontros, atravessamentos, desvios e transformações, para criar uma intervenção em que elementos mitológicos confluem com memórias e experiências.
Realizada pela primeira vez durante o Ciclo de Palestras “Dança e Afrodescendência”: Arte em Foco, ocorrido na Funarte MG, Belo Horizonte, em 25 de agosto de 2014, esta intervenção já foi apresentada em vários formatos, em espaços cênicos e públicos, como bibliotecas e parques. Também já foi com a presença de intérpretes convidados, além de outros desdobramentos como a realização de uma residência artística a partir dos elementos da obra.
Ficha técnica:
Criadores-intérpretes: Kanzelumuka e Murilo De Paula
Intérpretes convidados: Ciça Coutinho e Fredyson Cunha
Iluminação: Diogo Cardoso
Figurino: Éder Lopes
Design sonoro: Nave Gris Cia. Cênica
Realização: Nave Gris Cia Cênica
Classificação etária: Livre
Processo de criação - Bertioga-SP/ Crédito: Kanzelumuka
Processo de criação - Bertioga-SP/ Crédito: Kanzelumuka
Circuito SP de Cultura 2016 - Casa de Cultura Chico Science/ Crédito:Maurício Ribeiro
Circuito SP de Cultura 2016 - Biblioteca Belmonte/ Crédito: Maurício Ribeiro
Projeto A-VÓS - 2017 - Pq Água Branca/ Crédito: Mônica Cardim
Circulação Projeto A-VÓS - 2017 - Pq Água Branca/ Crédito: Mônica Cardim