A videodança Corredeirafoi concebida a partir do solo homônimo dançado por Kanzelumuka, que estreou em 2017. O espetáculo original nasceu da percepção das águas que correm para o mar e da relação do poder ancestral ligado às águas no corpo feminino.
Na recriação atual, diante do contexto de pandemia que impossibilitou a realização de apresentações públicas, a Nave Gris se viu no desafio de embarcar em uma outra linguagem, a videodança.
Para esta versão, a Nave Gris partiu da estrutura da dramaturgia original do espetáculo e materializou a relação com as águas, ao estabelecer uma relação direta com espaços da cidade de São Paulo marcados pela presença de rios.