Ato é criação em dança fundamentada nas corporeidades e danças da tradição do Candomblé Angola, entrelaçadas às experiências singulares e múltiplas das intérpretes-criadoras. A poética de Ato se nutre nas narrativas das ações-movimentos da “cobra que morde o próprio rabo”, senhora dos movimentos, o arco-íris, ser responsável pelas transformações alquímicas vitais. Ato instaura um rito cênico e busca uma prática cênica que evidencie a poética cosmogônica das relações concretas entre mundos visível e invisível na espiral do espaço-tempo-ser, circunscrevendo abordagens éticas, artísticas e estéticas das culturas negras.
Ficha técnica:
Concepção e direção: Kanzelumuka
Dramaturgismo e assistência de direção: Murilo De Paula
Interpretação-criação: Carolina Alves, Daniele Félix, Kanzelumuka e Leticia Medeiros
Colaboração interpretação-criação (primeira etapa do processo): Aline Araujo e Fellipe Marcelino
Trilha sonora: músicas de Tiganá Santana
Sonorização: Rhay Beats
Figurinos e adereços: Luazi Luango
Cabelo: Carolina Alves
Desenho e operação de luz: Jackson Tea
Registros fotográficos: Flora Egécia, Lyon Santos e Nityama Macrini
Produção executiva: Janaína Grasso
Realização: Nave Gris Cia. Cênica
Apoio: Lidan/Instituto Federal de Brasília e Centro de Dança do Distrito Federal
Agradecimento: Movimento Internacional de Dança (MID)